wendell.borges
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desenvolveram uma levedura que transforma tiol vindo das adições de lúpulo na mostura, basicamenteinteressante mas não evapora tudo na fervura? (não consegui ver o video ainda)
Salve cervejeir@s!
Revivendo o tópico, já que estamos no hype do tiol... Por acaso, alguém sabe de estudos sobre os survivables de lúpulos nacionais?? Me refiro aquele gráfico de barras da Yakima que mostra a concentração proporcional de cada composto pra variedades. Vi numa live do Jamal que algumas empresas nacionais já tem a análise química detalhada de suas variedades, mas até então não me deparei com nada parecido ao gráfico da Yakima. Tava pensando em fazer um blend de lúpulos para uso no Whirlpool, favorecendo aquele famigerado aroma tropical com o uso de levedura adicionada de enzima para liberar os tiois, e, talvez tentar baratear na receita do que usando os lúpulos gringos mais caros No caso, seria uma Hazzy IPA que vou fermentar com a Hophead da mangroove. Alguém tem experiência com essa levedura?
Ontem fiz minha primeira experiência de Mash Hop, usando 30g de cascade numa APA que vai fermentar com s-04. Depois posto o resultado aqui no tópico.
Boas brejas a tod@s!!
Salve cervejeir@s!
Revivendo o tópico, já que estamos no hype do tiol... Por acaso, alguém sabe de estudos sobre os survivables de lúpulos nacionais?? Me refiro aquele gráfico de barras da Yakima que mostra a concentração proporcional de cada composto pra variedades. Vi numa live do Jamal que algumas empresas nacionais já tem a análise química detalhada de suas variedades, mas até então não me deparei com nada parecido ao gráfico da Yakima. Tava pensando em fazer um blend de lúpulos para uso no Whirlpool, favorecendo aquele famigerado aroma tropical com o uso de levedura adicionada de enzima para liberar os tiois, e, talvez tentar baratear na receita do que usando os lúpulos gringos mais caros No caso, seria uma Hazzy IPA que vou fermentar com a Hophead da mangroove. Alguém tem experiência com essa levedura?
Ontem fiz minha primeira experiência de Mash Hop, usando 30g de cascade numa APA que vai fermentar com s-04. Depois posto o resultado aqui no tópico.
Boas brejas a tod@s!!
Pra liberar tiol só com a enzima Beta-liase, cuja nenhuma levedura disponível no brasil sintetiza essa enzina e nenhuma levedura fornecida aqui tem adição dessa enzima, oq vc vai encontrar são leveduras que sintetizam a Beta-Glucosidase ou que tem ela adicionada junto a levedura, a beta-glucosidase vai fazer a biotransformação dos terpenos.
Pra ter aromas provenientes do mash-hop só os tiois e como disse acima vc vai precisar de uma enzima que ainda não está disponível aqui pra gente.
Pra liberar tiol só com a enzima Beta-liase, cuja nenhuma levedura disponível no brasil sintetiza essa enzina e nenhuma levedura fornecida aqui tem adição dessa enzima, oq vc vai encontrar são leveduras que sintetizam a Beta-Glucosidase ou que tem ela adicionada junto a levedura, a beta-glucosidase vai fazer a biotransformação dos terpenos.
Pra ter aromas provenientes do mash-hop só os tiois e como disse acima vc vai precisar de uma enzima que ainda não está disponível aqui pra gente.
Verdant IPA não sintetiza significativamente a quantidade necessária de enzimas pra ter uma efetiva percepção dos tiois, pra isso só complementando e ou utilizando leveduras geneticamente modificadas que não temos a disposição aqui no BR.
BRY-97 é a mesma coisa, ela sintetiza pouca b-glucosidase, mas felizmente temos essa enzima disponível como "Aromazyme".
Já utilizei ambas as leveduras, inclusive minha próxima breja é um blend das duas com adição de b-glucosidase.
Valeu pela resposta, Gu_MAZZA. Depois de fazer o post fui buscar mais material na literatura e realmente vi que no máximo irei conseguir liberar ou realçar os terpenos... Essa levedura da Mangrove M66 aparentemente tem a beta-glucosidase e a pectinase adicionada, como vc mencionou. Enfim, como nunca usei essa cepa, será uma experiência válida para mim como caseiro.
No caso do Tiol, permanecemos à deriva no BR. Por acaso, alguém sabe se o conhecido do Rins conseguiu trazer a Cosmic Punch (é essa a levedura que possui beta-liase?) dos States?
Cheers!
Usei só uma vez, ela é muito cara e como eu só faço propagação pra economizar, e pelo motivo de não conseguir multiplicar as enzimas, nem penso em utilizar de novo.Tem experiência com a M66?
Como comentei na minha postagem anterior, capacidade de expressar a beta-liase elas tem, a dúvida é se essa produção é significativa.Verdant IPA não sintetiza significativamente a quantidade necessária de enzimas pra ter uma efetiva percepção dos tiois, pra isso só complementando e ou utilizando leveduras geneticamente modificadas que não temos a disposição aqui no BR.
BRY-97 é a mesma coisa, ela sintetiza pouca b-glucosidase, mas felizmente temos essa enzima disponível como "Aromazyme".
Já utilizei ambas as leveduras, inclusive minha próxima breja é um blend das duas com adição de b-glucosidase.
Fiquei na dúvida sobre esse seu comentário, a Cosmic libera os tiois, mas devido a sua capacidade de produzir beta-liase, assim como a TROPICS, certo?Isso mesmo, a Cosmic Punch libera os tiois e a Star Party já libera os tiois sem mesmo ter lúpulos na receita, essas leveduras são da Omega Yeast.
A Berkeleyyeast tem as leveduras com a modificação TROPICS, que são as que liberam a b-liase.
Por isso mesmo que não é significativo, qual a escala que eles medem?Como comentei na minha postagem anterior, capacidade de expressar a beta-liase elas tem, a dúvida é se essa produção é significativa.
Essa sua informação de que não sintetiza significativamente é bem importante! Você afirma isso com base nos seus experimentos ou teve acesso a algum estudo sobre? Pergunto pois tenho bastante interesse no tema e nunca vi nada dizendo se é algo significativo ou não.
Se teve acesso a algum estudo sobre, ficaria grato se pudesse compartilhar aqui no tópico.
Fiquei na dúvida sobre esse seu comentário, a Cosmic libera os tiois, mas devido a sua capacidade de produzir beta-liase, assim como a TROPICS, certo?
Pois é, não ha clareza quanto a isso, por isso não consigo precisar se é de fato uma capacidade significativa de expressar beta-liase.Por isso mesmo que não é significativo, qual a escala que eles medem?
Particularmente desconheço esses estudos, já pesquisei sobre no passado, mas como eu disse esse tema me interessa bastante, irei atrás novamente.Nos estudos mostrados em comparação de leveduras que expressão as enzimas e leveduras que são geneticamente modificadas pra super expressar, a diferença é significantemente grande, por isso julga-se que as leveduras citadas que não são geneticamente modificadas não expressam muito ou praticamente não tem efeito significativo.
O Jamal já mostrou em vídeos dele e tem os estudos da omega e ou da barkeley que falam isso.
Esse é um ponto, pq se você sentiu uma pega mais tropical e se isso de fato se deve a maior produção de beta-liase, quer dizer que essa capacidade de expressão é perceptível.Eu acredito que essa característica mais presente nessas leveduras deve ser por conta delas expressarem mais que o normal a b-liase, mas não o suficiente de ser significativo os efeitos em quantidades exageradas de lúpulos ou adjuntos que tem potencial tiólico.
Sobre essa cepa, é meu entendimento sobre também.Cosmic Punch é uma levedura modificada geneticamente que super expressa o gene que libera as beta-liase.
Já essas duas eu não consegui entender exatamente, a Star Party já libera os Tiois, mas não é através da beta-liase também? Já a TROPIC tem capacidade de tornar qual levedura sintetizadora de beta-liase, então ela por sí só não é uma levedura, é isso? Seria uma enzima?Star Party é uma levedura modificada geneticamente que já libera os tiois (é oq eu entendi na descrição do site).
TROPICs é uma modificação genética da Barkeley que torna qualquer levedura sintetizadora de beta-liase.
Cara, sobre enzimas, eu encontrei uma chamada Lafazym Thiols. Um colega em um grupo cervejeiro está iniciando os testes com ela inclusive. O valor dela é algo próximo de um aromazyme.Endozym Thiol é uma preparação enzimática pectolítica líquida, com atividades secundárias específicas, que favorecem a hidrólise dos precursores aromáticos tiólicos da uva, como 4MMP (4- mercapto-4-metilpetan-2ona), A3MH (3-mercaptoesil acetato), 3MH (3-mercaptoesan-1-ol), 4MMPOH (4-mercapto-4-metilpentan-1ol), 3MMB (3mercapto-3-metilbutan-1-ol).
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