Opa, amigos. Que bom que já havia esse post...
Estudando/pesquisando eu encontrei o blog da Cervejarte (
http://cervejarte.org/blog/2008/08/09/weizenbier-e-speise/#comment-24191) e por lá, a partir das aulas do Ricardo Rosa, pretendo firmar essa prática. Na verdade aqui edito a pergunta que fiz no blog para que possamos prosseguir com o dabate/aprendizado/troca de informações.
Penso em carbonatar as minhas cervejas sempre com espeice-gyle. Entendi agora que o gyle seria uma parcela de mosto não fermentado retirado do “mosto principal”. Acho que as calculadoras e fórmulas trabalham com esta opção, mesmo havendo citação no artigo do Rosa que pode-se utilizar mosto fresco de uma outra brassagem posterior. Como este é o meu caso, e relaxando a paranoia de precisão, cheguei ao volume final, por aproximação, somando a parcela de gyle necessária. Ou seja, tenho 40 litros para carbonatar, preciso algo em torno de 5 litros para atingir a alta carbonatação do estilo, terei então 45 litros de cerveja engarrafada.
As dúvidas, além dos possíveis equívocos, começaram pelo seguinte: aquele post trata de Weissbeer. Neste estilo é mais que aceitável uma certa turbidez na cerva. E, ainda, a carga de lúpulo é bem pequena. (vi que aqui já houve a mesma discussão/ressalva)
Em minha American Pale Ale adicionarei mais que 10% em volume de um novo mosto, sendo assim pergunto:
Devo ter algum cuidado extra com a brassagem do gyle?
Durante a fervura desta parcela de carbonatação, seria indicado usar Irish moos ou whirfloc para que a precipitação de proteínas e o trub sejam mais efetivos?
Adicionar os lúpulos com hop bags?
Ou seria preciosismo, desmesura?
Fico receoso em comprometer o trabalho de clarificação feito com o lagering a 0ºC e haver, ao final de todo processo, muito sedimento na cerveja engarrafada.
Grande abraço!